domingo, 8 de maio de 2011

Rio

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O filme é bom. Segue aquela cartilha básica das animações: o eterno roteiro de contos de fada somado a um visual exuberante, bastante humor e, no caso de Rio, cores, muitas cores. Destaque para a trilha sonora que mistura samba, lounge e rap, no melhor estilo "Mas que nada", versão do Black Eyed Peas. Um dos integrantes da banda, Will.i.am, faz, inclusive, a voz de uma das personagens, juntamente com a queridinha da américa, Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada, 2006) e o menino do Facebook, Jesse Heisenberg (A Rede Social, 2010); Rodrigo Santoro também faz um bico como a voz de Túlio, o passarinhologista, e Jamie Foxx (Ray, 2005), como um dos passarinhos tipo carioca malandro. (Aliás, por falar em personagens, a cacatua do mal que tem na história deve ter sido baseado em Galvão Bueno - repare nas olheiras.)

Mas o mais interessante em assistir esse filme foi, para mim, prestar atenção na representação do Brasil que nele foi feita (lembra daquele episódio dos Simpsons? rs). O diretor, como bem se sabe, é o brasileiro Carlos Saldanha; por isso, em geral, o filme retrata nosso país de uma maneira, digamos, bem "convincente", bastante próxima do jeito que nós o vemos (os cenários e paisagens, as favelas, o biotipo dos personagens, o vício no futebol etc.). É claro que os estereótipos ainda estão lá (não poderia faltar o mulatinho com a camisa do Brasil), mas também peraí né, afinal Rio é um filme para ser visto no mundo inteiro, e como cartão postal internacional, acredito que tenha sido, muito provavelmente, o melhor até agora.

A cena mais linda para mim foi aquela que eles estão pegando carona em cima do bonde, quando o passarinho começa a tocar "violão".... Assistam!


Ass: Bem-te-vi.


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