quarta-feira, 13 de junho de 2012

Música (quase) livre

Olá indivíduos do mundo moderno!

Cada vez mais, acho todo o sistema que rege nossas vidas, como seres sociais, um grande erro. Algumas coisas indicam mudanças graduais nisso tudo. E algumas coisas que nossa rede mundial de computadores trazem fazem parte dessas mudanças. A forma como a música é criada e apreciada é a mais evidente. Já sabemos como as músicas são espalhadas pela internet. Além de todas as formas ilegais possíveis, temos uma opção interessante: download legal, disponibilizado pelo próprio artista gratuitamente. Não estou defendendo a legalidade. Só quero apresentar uma alternativa interessante. Aqui no Brasil, temos o site Trama Virtual.
Nele, é possível ouvir uma grande quantidade de artistas e músicas. Segundo estatísticas mostradas no próprio site, são quase 200 mil músicas e quase 80 mil artistas. Para o artista, há o esquema de ele poder ganhar por download de suas músicas. É possível ouvir as músicas direto do site. Para fazer download, é necessário um cadastro simples no site. O cadastro, tanto de ouvintes como de artistas, é gratuito. Enfim, encontra-se muita coisa interessante no site para quem souber ter paciência. E, além de tudo, estar contribuindo para ideias mais interessantes para um mundo que precisa se parecer cada vez menos com uma prisão, é algo sempre bem vindo.

É ouvir para saber!

Rodrigo Lima

domingo, 10 de julho de 2011

Silverchair


O álbum Diorama (2002) marca uma grande mudança na sonoridade da banda, que começou tocando um grunge pungente e respeitável, e posteriormente, como uma espécie de maturidade musical, passou a incorporar outros elementos, dentre os quais o mais importante é possivelmente a "orquestra". Presente em algumas faixas do álbum anterior, Neon Ballroom (1999), a musicalidade da banda passou a ser totalmente determinada por sua interação com melodias próximas a dos musicais do cinema e trilhas sonoras da Disney, que por sua vez possuem uma espécie de "narrativa sinfônica", a qual acompanha e ajuda a desenvolver a estória . Uma mudança e tanto, que pode não ter agradado a todos os fans, mas que proporcionou a conclusão de um belíssimo álbum. Diorama pode ser considerado um álbum temático, onde as músicas estão amarradas entre si. A psicodelia também foi essencialmente determinante na estética visual e sonora, de tom alegre e ao mesmo tempo sombrio, que em vários momentos nos remete a Sgt. Pappers, Led Zepellin, bem como a nossa memória auditiva familiarizada com trilhas de filmes e desenhos.


Young Modern (2007), o álbum seguinte, começou com "Straight Lines", uma música de trabalho bastante suave e pop, com algo que lembrava aquelas músicas de seriados americanos. A sonoridade do resto do álbum, a grosso modo, revelava uma grande semelhança com Diorama: um tema envolvendo as faixas, a psicodelia, a orquestra. Mas quando examinado mais de perto, com mais tempo - e bons ouvidos -, Young Modern consegue demonstrar que não se trata apenas da continuidade de algo que já deu certo, ou da mera reprodução de um novo estilo. Há no álbum a grande conquista entre muitas bandas, que é a renovação musical. Neste último álbum, não se encontra mais o resquício da distorção pesada e o vocal raivoso de "Freak", um grande sucesso da banda que durante muito tempo poderia representar sua identidade grunge, herdada do Nirvana, e que ainda estava presente em faixas como "Anthem for the Year Two Thousand", do álbum New Ballroom, e "One Way Mule", de Diorama. A estética visual e musical traz sim, novamente, os mesmos elementos, mas de forma diversificada: a psicodelia faz outras referências, utiliza outras cores, como se pode notar na arte de capa dos dois álbuns. Young Modern é menos inefável, onírico, do que Diorama; traz um aspecto mais geométrico, modernoso, e talvez mais desafiador; brinca com blues, viradas a la Ringo Star e pintores do séc. XX. 

Para aqueles que se dedicarem a ouvir estes dois álbuns, asseguro uma experiência musical bastante válida, e agradabilíssima.

Young Modern download  (Easy-Share)

sábado, 2 de julho de 2011

Blueseando

Up above my head, i hear music in the air
Bobi

Olá indivíduos do mundo moderno!

Hoje, seguindo minhas sugestões sobre aquilo que, se não é, se aproxima do que se conhece por blues, hoje teremos mais uma clássica. Falo de Sister Rosetta Tharpe(1915-1973).


Nossa querida irmã, nascida em Cotton Plant, Estados Unidos da América, também enveredou-se no mundo gospel com a musicalidade do jazz e do blues. Grande cantora, grande guitarrista, teve seu talento reconhecido por grandes artistas que a sucederam, como Little Richard e Johnny Cash. Seu estilo também a aproxima do rock´n roll que então surgia. Vale a pena buscar conhecer mais o que essa grande mulher nos presenteou.

Pode-se encontrar bastante coisa com ela no site Youtube.

É ouvir para saber!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Blueseando

Trouble will soon be over, sorrow will have an end
Bobi

Olá indivíduos do mundo moderno!

Essa é para aqueles que gostam do velho, simples e bom blues. Minha primeira é sobre Blind Willie Johnson. Nos anos (19)30, gravou 30 músicas que se tornaram grandes clássicos desse estilo. Algumas cantando sozinho, outras acompanhado duma mulher, provavelmente a sua.


Com voz bem marcante, nos mostra uma crença cristã muito forte. Suas letras o aproximam do gospel. Mas, não precisamos ser cristãos para nos deliciarmos com suas melodias e sua forma de tocar violão.

Pode-se ouvir suas músicas através do site Youtube:

www.youtube.com
Download via 4Shared

É ouvir para saber!

sábado, 4 de junho de 2011

Saídos do Forno

Don´t Sit Down 'Cause I´ve Moved Your Chair
Bobi


Olá indivíduos do mundo moderno!

Gostam de "rock"? Gostam de música boa? Ou, ao menos, muito melhor do que se ouve por aí?

Ouçam, então, o novo CD da banda britânica Arctic Monkeys, intitulado, Suck It and See.


O CD, ainda, não foi lançado, mas pode-se ouví-lo na integra através do site oficial da banda:

http://www.arcticmonkeys.com/

É ouvir para saber!

domingo, 22 de maio de 2011

Os Pilares da Terra

Clique na imagem para assistir à belíssima abertura

Depois de "The Tudors", outra série fantástica sobre a idade Média na Inglaterra. Esta é uma mini série de 8 episódios muito bem produzidos, baseada no livro com o mesmo nome. Tem uma das melhores aberturas que eu já vi na vida, feita em animação, e também uma sequência de introdução maravilhosa, com a câmera saindo do fundo do mar. Os atores que mais me marcaram foram o cardeal Walren a a bruxa Helen. É claro que para acompanhar esta série, algum interesse histórico é bem vindo (acho o máximo quando mostra o mapinha da região); mas vale a pena assistí-la de qualquer jeito. Acho que essas mega produções feitas por canais de televisão da gringa têm ganhado força e alcançado um nível de qualidade tão bom ou melhor do que o cinema - e tem a vantagem de não durarem tanto como as séries normais, que vão perdendo a intensidade depois de muitos anos de duração. 

Enfim, assistam!

Faça aqui o download dos links para baixar toda a série


Ass: The Builder

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Carlos Djalma


Passando por um salão da reitoria da UFPB, uma pintura me abduziu por meia hora. Não bastou para apreciá-la como eu gostaria - na verdade isso só aconteceria se ela estivesse na minha casa -, identificar todos os seus elementos, toda sua simbologia, de tão rica que é a pintura desse paraibano. Não era essa aí acima. Tampouco a que segue logo abaixo. Por enquanto, virtualmente, é o que temos para hoje! E não adianta se iludir: ver essas imagens diminutas não é o mesmo que ver ao vivo. Ave!