quarta-feira, 13 de junho de 2012

Música (quase) livre

Olá indivíduos do mundo moderno!

Cada vez mais, acho todo o sistema que rege nossas vidas, como seres sociais, um grande erro. Algumas coisas indicam mudanças graduais nisso tudo. E algumas coisas que nossa rede mundial de computadores trazem fazem parte dessas mudanças. A forma como a música é criada e apreciada é a mais evidente. Já sabemos como as músicas são espalhadas pela internet. Além de todas as formas ilegais possíveis, temos uma opção interessante: download legal, disponibilizado pelo próprio artista gratuitamente. Não estou defendendo a legalidade. Só quero apresentar uma alternativa interessante. Aqui no Brasil, temos o site Trama Virtual.
Nele, é possível ouvir uma grande quantidade de artistas e músicas. Segundo estatísticas mostradas no próprio site, são quase 200 mil músicas e quase 80 mil artistas. Para o artista, há o esquema de ele poder ganhar por download de suas músicas. É possível ouvir as músicas direto do site. Para fazer download, é necessário um cadastro simples no site. O cadastro, tanto de ouvintes como de artistas, é gratuito. Enfim, encontra-se muita coisa interessante no site para quem souber ter paciência. E, além de tudo, estar contribuindo para ideias mais interessantes para um mundo que precisa se parecer cada vez menos com uma prisão, é algo sempre bem vindo.

É ouvir para saber!

Rodrigo Lima

Um comentário:

  1. Geralmente em outros âmbitos, também vejo um grande erro no sistema que rege nossas vidas, como você diz; e achei engraçado quando você reforça não estar defendendo a legalidade, é uma inversão interessante, uma espécie de obrigação moral no cotidiano da internet em que vivemos. Quanto ao compartilhamento de músicas, filmes e outros arquivos, acho até interessante a iniciativa de alguns sites e artistas que se propõe a disponibilizar seus materiais gratuitamente, desde que não envolva nenhum procedimento burocrático como preencher um cadastro, dar seu e-mail ou o número do seu celular; isso vai meio que contra a nossa necessidade de imediatez.
    No mais, acho todas estas tentativas de restrições por parte da indústria do entretenimento uma tremenda incoerência, para não chamar de burrice. Ainda no ensino médio, aprendi que a lição número 1 do capitalismo era o consumo em quantidade, que uma coisa barata vendida cem mil vezes era mais interessante do que uma coisa cara vendida mil vezes; ou seja, seria muito mais inteligente cobrar centavos por música numa rede formada por milhões de usuários, lógica que aliás é aplicada à propaganda na internet.
    Enfim. Nesse mundo tão frenético as coisas ainda andam muito devagar.


    Abraço!

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